Rodeio é atração da 3ª Festa do Produtor Rural de Caratinga

28 jun, 2013 • Sem categoria

Uma das atrações da 3ª Festa do Produtor Rural de Caratinga foi o rodeio. O evento fez com que as arquibancadas, montadas no parque de exposições, ficassem lotadas. Apresentado pelo locutor Gleydson Rodrigues, o rodeio empolgou a multidão do início ao fim. Gleydson lembrou que a sua função é animar as pessoas, principalmente, antes e depois das montarias. “Vender a emoção… narrar o que está acontecendo” definiu o locutor.

Mas é preciso pensar também na segurança de quem sobe no lombo dos bois. Uma equipe de “salva vidas” foi contratada para auxiliar os peões depois da queda do touro.  A Turma do Babalu percorre todo o Brasil não apenas salvando a vida dos peões, mas animando as pessoas que participam de uma das mais animadas festas do interior nacional. Babalú, Lukinha, Binho e o “taxi maluco” ­– que se quebra durante as apresentações – fizeram verdadeiras palhaçadas dentro da arena. O carro é uma das atrações da equipe, mas os “salva vidas” sabem que quando o rodeio começa, o mais importante é garantir a integridade física dos peões. Para Babalu, que vem de uma família circense, o trabalho de salva vidas de rodeio é perigoso, mas gratificante. “A situação bem crítica é quando o competidor fica com a mão presa na corda. Aí, como é um trabalho em equipe, um dos salva vidas vai distrair a atenção do touro, para o outro salva vidas conseguir soltar a mão dele. E as vezes o competidor cai. Pode quebrar uma perna, quebrar um braço, então a situação que ele fica impossibilitado de se locomover, e aí é a hora que entra o salva vidas, chamando a atenção do touro prá cima da gente, para prestar o socorro médico”.

BABALUA segurança dos animais, sempre questionada por associações de proteção aos animais é garantida por “Tião Cowboy”. Os touros vieram de uma fazenda de Governador Valadares. O troteiro afirma que os touros são treinados a pular. Durante a montaria, uma corda é passada na região dos testículos do animal, e é essa corda que faz o touro sentir uma coceira e pular durante uma explosão muscular, que na maioria das vezes dura 8 segundos.

Depois de conferido todos os acessórios de segurança os peões enfrentaram as feras. Cada movimento empolgou a público, que vibrava quando o peão conseguia se equilibrar em cima do animal. Peão de rodeio há 10 anos Ivan Prado disse que o mais importante quando a porteira se abre é ficar atento aos movimentos do boi. “As vezes tem que ter maldade no movimento do braço. Jogar o braço na frente, prá você não cair debaixo. Então, A experiência que você vai aprendendo durante as montarias ajuda muito”.

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