Crianças e adultos dão exemplo de alfabetização

10 set, 2013 • Sem categoria

O dia 8 de setembro foi instituído pela UNESCO, como o dia internacional da alfabetização. Em Caratinga, o programa de educação de jovens e adultos do governo federal ajuda e diminuir o número de pessoas que não sabem ler nem escrever, mas algumas iniciativas dentro das escolas infantis incentivam as crianças a lerem cada vez mais.

Willian, de 8 anos e Célio, de 39, não se conhecem, mas carregam com eles a história de terem aprendido a ler e a escrever na escola municipal do Bairro Santa Cruz. Célio Bernardino participa do programa de educação de jovens e adultos. O projeto de alfabetização do MEC conta com 80 alunos em Caratinga e ajuda pessoas que não tiveram a oportunidade de estudar na infância a ingressarem na escola.

escola02Célio conta que muitas vezes o analfabetismo foi motivo de problema, mas que hoje a situação é completamente diferente. “Chegavam para entregar um papel e eu não sabia o que estava ali (escrito). Hoje graças a Deus eu já sei o que é”, concluiu Célio.

Para a diretora da escola Barquinho Amarelo, Solange coelho Costa, a oportunidade dada aos jovens e adultos abriu uma nova janela em suas vidas.

Entre as primeiras palavras lidas por William e a desenvoltura de hoje para ler os livros infantis, o menino encontrou algumas dificuldades. Ele mesmo disse que no início do ano a leitura era uma barreira. “Agora eu estou achando uma maravilha, por que isso é muito bom para a boa leitura” disse Willian de Oliveira Silva.

A escola desenvolveu uma roda de leitura, onde os alunos são avaliados pelos próprios amigos de sala. A cor vermelha indica que a leitura está ruim. A amarela é sinal que ainda pode melhorar. A cor verde, maioria dentro desta sala de aula, informa que a leitura dos alunos está próxima da perfeição. Para a professora da turma, alfabetizar estas crianças é sinônimo de orgulho e de muita responsabilidade. “Pegar uma criança e alfabetizar hoje é muito difícil. Por que eles já trazem alguns problemas de casa, tem os problemas que ocorrem na escola no dia a dia. Tem as dificuldades deles, mas quando pega um que não lê e sai lendo, nossa é maravilhoso”, afirmou a professora Elzilene Gomes Lacerda.

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Willian, de apenas 8 anos, era avaliado com nota vermelha no início do ano. Com o braço quebrado ele aprendeu a escrever com a mão direita e agora é avaliado com nota verde em leitura.

Willian sonha alto e já até imagina o que vai ser quando crescer. O menino quer ajudar outras crianças a serem alfabetizadas, desenvolvendo livros e textos de leitura.

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