Criminoso que usava identidade falsa é preso em Governador Valadares

9 ago, 2013 • Cidades, Destaque

O suspeito chegou a fazer compras e viagens com a documentação. Antônio Vilson de Souza de 35 anos, possuía dois mandados de prisão em aberto, no estado do Rio de Janeiro.

Há três anos, Antônio vivia com os documentos de Roberto Carlos Caldeira, que tem síndrome de Down. De acordo com o delegado, o homem cometeu uma tentativa de homicídio em Valadares em 2008, porém como ele se apresentou com outro nome, não teve prisão. Em julho desse ano, os policiais conseguiram prender Antônio, com um mandado de prisão preventiva, dessa vez, em nome de Roberto Carlos. O caso só foi descoberto quando o verdadeiro Roberto foi fazer seus documentos pessoais.

Falsa identidade

“Quando o Roberto, acompanhado de sua mãe, chegou ao posto do UAI para fazer os documentos, o investigador de polícia que fazia o atendimento viu que já tinha prontuário e que inclusive a pessoa estava presa. Ele acionou a polícia, que foi até o presídio e interrogou Antônio. Este acabou confessando que ele tinha falsificado uma identidade”, relatou o delegado Márdio Bento Costa.

Roberto mora com a mãe, dona Divina, numa casa humilde, no distrito de Conceição de Tronqueiras, no município de Coroaci. A senhora de 76 anos contou que Antônio se aproximou da família e depois de conquistar a amizade de todos pediu a certidão de nascimento do Roberto, prometendo conseguir um benefício para o rapaz. “Ele disse que ia nos ajudar, e como eu confiei entreguei pra ele o documento do Roberto. Fiquei muito assustada quando a polícia disse que o Antônio estava usando o documento do meu filho. Quero que ele fique preso por isso”, desabafou Divina.

Falsa Idenidade

A polícia explicou que o verdadeiro Roberto Carlos poderia ter sido preso por um crime que não cometeu. “Se o Roberto Carlos tivesse ido ao posto da UAI três dias antes, poderia ter sido preso, uma vez que o mandado de prisão estava em seu nome.”

Antônio já possuía 2 mandados de prisão por homicídio no estado do Rio. Com a documentação falsa, fez várias viagens, comprou automóveis e levava uma vida normal. Ele pode pegar de 1 a 5 anos de prisão pela falsificação.

 

 

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