Os 50 anos das manifestações de maio de 1968 é tema de debate no Casarão das Artes
Os 50 anos das manifestações de maio 1968, quando milhões de estudantes tomaram as ruas da França, em protesto contra o governo local, foi o centro de debate do “Papo Instigante” dessa semana. O Casarão das Artes recebeu professores e estudantes para discutir o assunto. O debate foi organizado pelo presidente do Casarão das Artes. Américo Galvão lembrou que a revolta estudantil de 50 anos atrás influenciou o mundo inteiro. Américo disse que insatisfeitos com o setor educacional, os estudantes franceses saíram pelas ruas para cobrar reformas, recebendo apoio das classes operárias.
Através de um vídeo exibido, o professor Cláudio Leitão falou aos estudantes presentes no Casarão das Artes disse que o movimento de maio de 1968 influenciou toda uma geração.
O historiador Nelson Sena ressaltou que os protestos iniciados na França, teve impacto não só entre os estudantes e a classe operária no Brasil. A revolta atingiu também o setor cultural brasileiro.
Os debatedores lembraram que nas últimas cinco décadas outros atos foram realizados no Brasil que poderiam ser comparados à onda de protestos de maio de 1968, inclusive a paralisação dos caminhoneiros em todo o país.
Durante o debate sobre maio de 1968, o músico Flávio Boca cantou uma música que serviu de hino no Brasil para o movimento de instabilidade do país na época. Prá não dizer que não falei de flores representava a resistência da juventude e de luta por mudanças sociais e política.
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