‘O DOCE NÃO MORREU’: CAMPANHA DE COMITÊS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOCE PROMOVE AÇÕES PARA MELHORIA DA QUALIDADE E QUANTIDADE DE ÁGUA DO RIO

17 maio, 2016 • Destaque, Telejornal

A campanha ‘O Doce Não Morreu’, promovida pelos Comitês da Bacia Hidrográfica do Rio Doce, tem como objetivo desenvolver ações que reflitam na melhoria da qualidade e quantidade de água na Bacia do Rio Doce. Para isso, foram produzidas diversas mídias para conscientizar a população quanto o nosso papel no processo de recuperação da bacia. Em parceria com os comitês, o jornalismo da Doctum TV vai apresentar alguns trechos do documentário feito.
A campanha social tem como finalidade também mobilizar a população da importância dos comitês na gestão da água. Em dezembro, os comitês estiveram nas áreas atingidas pela lama, na Missão Mariana, a fim de conhecer os danos causados pela onda de lama. Ainda em 2015, participaram de várias reuniões focadas na recuperação do rio. Já em janeiro, esses representantes participaram de uma série de reuniões da força-tarefa criada pelo governo de Minas Gerais, com mais de 80 instituições de todo o Brasil e do mundo, que apresentaram propostas para recuperar a bacia do Rio Doce.
Onze comitês atuam na Bacia do Rio Doce. Juntos eles ajudam a consolidar programas que contribuem com a melhoria da qualidade e da quantidade de água em toda a bacia.
O CBH-Doce lançou a campanha de mobilização social ‘O Doce Não Morreu’, em fevereiro deste ano. A campanha tem como pretensão distribuir cerca de 25 mil boletins informativos, 3 mil cartilhas educativas ilustradas, spots de rádio, cartazes, adesivos e bonés além deste documentário sobre a tragédia de Mariana, que marcou o 5 de novembro de 2015, devido ao rompimento da barragem de rejeitos da localidade. O jornalismo da DOCTUM TV esteve em algumas da áreas atingidas e acompanhou a expedição denominada ‘Missão Mariana’, e pôde constatar de perto os enormes estragos.
Nos próximos cinco anos, aproximadamente R$ 174 milhões serão investidos para a recuperação da bacia, priorizando programas ligados à recuperação de nascentes e projetos de saneamento. O Comitê pretende liderar o processo de revitalização do manancial e deve atuar em duas frentes: a calha do Rio Doce precisa de reparações à montante dos locais em que a lama passou. E, por outro lado, é necessário promover a revitalização da bacia para que se aumente o volume de água limpa para o Doce e, para isso, cuidar dos afluentes e das nascentes.

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