Secretário de Estado de Defesa Social anuncia que Olho Vivo volta a funcionar em Ipatinga

5 nov, 2013 • Cidades

Desativado desde agosto de 2012, por falta de pagamento, o sistema de monitoramento Olho Vivo pode voltar a funcionar em Ipatinga, no Leste de Minas. O anuncio foi feito pelo Secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz, que falou também sobre a construção de um Centro Integrado de Atendimento a Adolescentes para atender o Vale do Aço. São 43 pontos monitorados por câmeras em 13 bairros da cidade. Segundo o balanço feito pelo 14º Batalhão de Polícia Militar, durante os três primeiros meses em que o programa foi implantando, 110 prisões em flagrante foram feitas.

Segundo o Secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz, o ideal é que os equipamentos de monitoramento voltem a funcionar o mais rápido possível. Ele acrescentou ainda que, em Ipatinga, após ter estes equipamentos implantados houve uma redução de 30 a 40% dos crimes contra o patrimônio.

Outro assunto que preocupa o Vale do Aço é a criminalidade envolvendo menores infratores. O tráfico de drogas e os homicídios são os principais crimes que envolvem os adolescentes. Na última semana, 3 foram executados e outros 14 jovens foram encaminhados  para centros fora da região.

O adolescente apreendido, deve aguardar vaga para internação nos centros Socioeducativos das cidades de Governador Valadares, Teófilo Otoni ou Sete Lagoas, que já atendem a região delas. A falta de vagas pode comprometer o processo de ressocialização do menor.

Enquanto não estiverem concluídas as obras do Centro provisório Socioeducativo que vai atender o Vale do Aço, os menores infratores deverão ser encaminhados a uma outra unidade de apreensão, no município de Açucena. O centro definitivo que vai atender o Vale do Aço será construído em Santana do Paraíso e as obras devem começar no início do ano que vem.

Par ao Tenente Coronel Edvânio Carneiro, comandante do 14º BPMMG, este Centro vai propiciar uma redução do números de crimes. “Assim fica claro para o menor que ele não pode cometer crime pensando que nada vai acontecer. Agora teremos vagas disponíveis para eles e, estes menores, poderão responder pelos atos praticados.”

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