MAIS UM REAJUSTE: GÁS DE COZINHA TAMBÉM ENTRA NA LISTA DOS VILÕES DO MOMENTO
Em Caratinga, um aumento de cerca de R$ 5 no preço do gás de cozinha é mais um dos reajustes que pesa no bolso do consumidor. Preparar o almoço ou o jantar está mais caro. Se não bastasse o preço de alguns alimentos estarem lá em cima, o gás de cozinha também aumentou. O reajuste foi de cerca de 10%. Na cidade os preços dos botijões de 13 kg variam de R$ 55 a R$ 60.
Em tempos de instabilidade lidar com o reajuste de mais um item fundamental é uma má notícia. Mas o aumento do preço do gás não deixou apenas as donas de casa insatisfeitas, os proprietários de restaurantes também estão tendo que projetar adequações em razão do acréscimo do preço do gás de cozinha, para tentar não repassar esse valor na alimentação fornecida aos clientes.
Gastando mensalmente 350 Kg de gás de cozinha no restaurante, a empresária Ana Nelsina Pouzas, que trabalha no ramo há vários anos, afirma que com as condições econômicas do país, onde todos estão cortando gastos, repassar este reajuste ao consumidor seria diminuir ainda mais o movimento do estabelecimento comercial.
Em uma distribuidora de gás da cidade, o botijão de 13 Kg passou de R$ 50 para R$ 55. No local, aliado à crise hídrica que a cidade enfrenta, a venda de galões de água tem superado e muito a de gás.
O reajuste vale também para os outros tipos de botijão. O botijão de 20 quilos, usado em indústrias, também está mais caro. Ele passou de R$ 95 para R$ 100. O de 45 Kg, usado em restaurantes, custava R$ 200 e agora é vendido a R$ 210, na distribuidora de gás em que Fabrícia Mendes de Oliveira trabalha.
A mudança no preço acontece todos os anos para o aumento dos salários e cobertura do custo de produção.
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