DEBATE DOCTUM TV ENTRE CANDIDATOS A PREFEITO DE CARATINGA É PONTUADO POR CONFRONTOS ACALORADOS E APRESENTAÇÕES DE PROPOSTAS

21 set, 2016 • Destaque, Telejornal

O debate ao vivo realizado pela DOCTUM TV, na noite de ontem (19), entre os candidatos à prefeitura de Caratinga durou cerca de 2h30 e contou com a presença dos seis candidatos. O encontro foi marcado pela apresentação de propostas e, claro, alguns embates.

Por volta das 19h, os candidatos começaram a chegar à sede da DOCTUM TV, acompanhados de assessores e simpatizantes.
Às 20h em ponto, o mediador do debate, Dário Júnior, fez a abertura e explicou as regras do debate.
No primeiro bloco, os candidatos responderam às perguntas enviadas pelos cidadãos de Caratinga – através do Facebook, WhatsApp e também pelo Twitter da DOCTUM TV. Os candidatos foram sorteados e tiveram 2 minutos para responder às perguntas que foram sorteadas na hora. Dentre os temas abordados pelos internautas e telespectadores estavam questões relacionadas à crise hídrica, saúde pública e acessibilidade.
No segundo bloco, cada candidato respondeu à pergunta de um adversário. A ordem e os confrontos foram definidos por sorteio. Foram 30 segundos para cada pergunta, 2 minutos para a resposta, 1 minuto para a réplica e 1 minuto para a tréplica.
Em alguns momentos, frente a frente no púlpito, os candidatos tiveram a oportunidade de olhar nos olhos do adversário e debater as ideias.
Dentre os pontos altos do debate estão: os momentos em que o candidato da Coligação “Caratinga em 1° Lugar, Nossa Única Bandeira”, João Bosco Pessine, questionou o candidato do PSOL, Luiz Carlos Vicente (Van Gogh), sobre um projeto de autoria dele referente a uma cachoeira na Pedra Itaúna.
Os ânimos também ficam acalorados quando Marco Antônio Junqueira, da Coligação “Caratinga no Rumo Certo”, e Dr Welington Moreira, da Coligação “Por uma Caratinga Mais Justa”, trocaram “farpas” relacionadas a uma matéria – publicada no dia 11 de setembro – onde o médico Igor de Oliveira Claber Siqueira dava detalhes relacionados ao Serviço de Atendimento Domiciliar (o SAD) e que resultou em uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral. Na ação, Dr Welington pediu a retirada do ar, do site e da página do Facebook do Jornal A Semana, e ainda, a inelegibilidade do prefeito Marco Antônio Junqueira (PTB) e da candidata a vice em sua chapa, Rina Grossi (PSB), por oito anos. A medida pode atingir também o médico Dr Igor que corre o risco de ser afastado do serviço público pelo período de oito anos, sendo impedido de continuar atuando no SAD ou em qualquer outro programa, além de não poder ser contratado por qualquer órgão público pelo prazo de oito anos. Marco Antônio disse que o médico não merecia ser processado. Em resposta, Dr Welington afirmou que apenas pediu a retirada da veiculação da notícia e que se a justiça entendeu que o servidor cometeu o deslize, cabe a justiça apurar.
Márcio Alexandre do Carmo (Didi), da Coligação “Caratinga Tem Jeito”, na pergunta surpresa feita pelo mediador do debate, questionando de onde vem o dinheiro que financia a campanha dos candidatos, disse: “O bom das respostas é que todo mundo é santo… Ninguém tem caixa 2…”. Ele pediu para que os caratinguenses avaliassem bem as campanhas milionárias e que a campanha dele é financiada pelo bolso dele e pela doação legal de pessoas físicas.
Odiel de Souza, da Coligação “A Força do Trabalho e da Experiência”, esclareceu a polêmica do “Caso do Óleo” no debate. Segundo ele, em 1996, quando ele era Secretário de Agricultura, havia um programa de distribuição de cestas e foi feita esta denúncia contra ele. Ele afirmou que foi inocentado na questão.
Já no terceiro bloco, os candidatos apresentaram, cada um, seu compromisso com o município durante 2 minutos. O adversário, definido por sorteio, teve 1 minuto para a réplica, enquanto o candidato teve 1 minuto para a tréplica.
No último bloco, cada candidato teve a oportunidade de apresentar suas considerações finais, pelo tempo de 3 minutos.
Atentos e vigilantes, assessores jurídicos fizeram intervenções e pediram o direito à resposta. Uma comissão julgadora, formada por três advogados, analisou os pedidos que foram concedidos quando a equipe interpretava que havia realmente casos de calúnia, injúria ou difamação.
O encontro apresentou características de cada projeto, bem como estratégias de desconstrução de adversários que devem ser adotadas nesta reta final.

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