Família pede ajuda para criança com leucemia
Uma criança de Caratinga, diagnosticada há dois anos com leucemia, está enfrentando dificuldades para continuar o tratamento. Sem dinheiro suficiente para custear as viagens até Belo Horizonte e comprar os remédios, a família realiza rifas e conta com a solidariedade das pessoas.
A leucemia em George, de 11 anos, foi constatada em agosto de 2011. De lá para cá, o menino vive, ao lado da mãe, Simone das Graças Ferreira, em constantes viagens até Belo Horizonte. Uma vez por semana, ele faz o tratamento de quimioterapia em um hospital da capital. Uma viagem cansativa para o menino e cara para a família, uma vez que a criança não pode ficar em contato com outras pessoas em um alojamento cedido pela prefeitura de Caratinga, por causa do risco de infecção. “tem que estar com máscara. Ele não sai. Tem gente aí na rua que olha ele de máscara e acha que “tá” até com uma doença contagiosa, mas ele não “tá” com doença contagiosa, é para prevenir que ele pegue uma gripe, que vire nele pneumonia e pegar uma virose de uma pessoa”, disse a mãe do menino.
A família teve inclusive que se mudar para um apartamento mais arejado, no centro de Caratinga, onde inclusive George fica mais próximo dos hospitais da cidade. O aluguel é pago pelo avô da criança. O pai de George faleceu no mesmo ano em que a doença foi descoberta. Para manter o tratamento a família sobrevive através de doações.
A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos. A enfermidade se desenvolve na medula óssea, causando infecções, anemia e sangramento excessivo.
Simone diz que só em remédios, a família gasta cerca de 1.500 reais todos os meses. Três potes de um suplemento alimentar são utilizados todos os dias. Outros medicamentos só são encontrados em Belo Horizonte. George recebe apoio do Núcleo do Câncer de Caratinga e de amigos, mas a família está realizando uma rifa para custear o tratamento. Simone ainda vende bombons na rua. Ela sonha um dia poder ver o filho voltando à escola e brincando com outras crianças. “A médica fala que tem 80% de chance, mas da turma dele lá do Biocor (Insituto Biocor de BH) ele é o único que está vivo. O resto não está mais vivo. Todos morreram”, informou Simone bastante emocionada.
Para brincar o menino tem como único aliado um vídeo game, também resultado de doação. George disse que não vê a hora de voltar a ter uma vida normal e também fez um pedido a população, para que todos continuem ajudando. “Eu quero voltar prá escola, voltar a brincar, voltar a ver os meus colegas”, afirma George.
Quem quiser ajudar a família, qualquer doação pode ser feita no Banco do Brasil de Caratinga, Agência: 0177-5 conta: 51492-6. Os interessados também podem doar pessoalmente, na rua Doutor José de Paula Maciel, nº 22, apartamento 401, no centro de Caratinga.
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