LÂMPADAS DE LED DURAM DÉCADAS E ECONOMIZAM ENERGIA MAS PREÇO DELAS AINDA AFASTA CONSUMIDORES

7 jun, 2016 • Destaque, Telejornal

As pessoas, às vezes, têm problemas em fazer pequenos sacrifícios no presente que irão recompensá-las, generosamente, no futuro. Quantas vezes ignoramos aqueles conselhos que recomendam economizar algum dinheiro para termos um bom pé de meia no futuro? Pois é, as lâmpadas de LED duram aproximadamente 25 vezes mais do que as lâmpadas incandescentes e três vezes mais do que as lâmpadas fluorescentes compactas – estamos falando, talvez, de 25 mil horas a mais de luz.
Em 1907 um inglês descobriu que matérias inorgânicas como o dióxido de carbono, por exemplo, provoca luz quando exposto à energia elétrica. Já em 1962 foi produzido o primeiro LED industrializado e em 2010 a descoberta mais fantástica: um comprimento de onda de cor azul que produz um LED capaz de chegar a 250 lúmens por watt consumido, que rendeu a japoneses o prêmio Nobel de Ciências.
Para conversar com o professor Henrique Bragga, estivemos no núcleo de iluminação moderna da Faculdade de Engenharia da UFJF. Ele coordena os trabalhos de mestrado e doutorado no assunto e nos apresentou a esfera de ulbricht, equipamento capaz de medir o fluxo luminoso de qualquer fonte. No laboratório são feitos os testes nas lâmpadas de LED e o coordenador do laboratório garante: “O LED é o futuro. Não podemos mais voltar ao passado com outras tecnologias.”
Existe uma regulamentação que obriga os fabricantes a informar na embalagem a luminosidade da lâmpada em relação ao seu consumo. O resultado é medido em lúmen e watts consumido.
As lâmpadas de LED já são fabricadas no Brasil mas seu consumo ainda é muito tímido, principalmente pelo custo e os benefícios que ainda não foram todos mensurados pelo consumidor.
Nas lojas as lâmpadas de LED ainda não são as mais procuradas mas para o uso em grande escala, como no caso da iluminação pública, a aplicação é maior.

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