PM, PC, Ministério Público e Judiciário realizam segunda fase da operação “Corpo Blindado”
Alguns dos jovens presos no mês de janeiro, acusados de tráfico de drogas em uma festa promovida por uma boate em Ipatinga voltaram a ser presos na segunda fase da Operação Corpo Blindado, desenvolvida na manhã desta quinta-feira em Ipatinga, Coronel Fabriciano, Caratinga, Timóteo e outras cidades mineiras.
Os trabalhos estão sob coordenação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco),formado pelo Ministério Público e as Polícias Militar e Civil, e é uma sequencia da operação que, no mês de janeiro passado, prendeu nove jovens em uma festa que ocorria em uma boate montada dentro do antigo Century Hotel, às margens da avenida Pedro Linhares Gomes, trecho urbano da BR-381 no bairro Ferroviários, em Ipatinga.
As investigações foram desenvolvidas ao longo dos meses anteriores e se referem a esquemas criminosos organizados, com capilaridade em vários municípios, com finalidade de comercialização e distribuição de grande quantidade de anabolizantes, medicamentos controlados, bem como produtos sem origem e registros, além entorpecentes sintetizados.
Em decorrências das investigações, a Regional Ipatinga do Gaeco deflagrou na manhã desta quinta-feira (15) simultaneamente a operação em sete cidades do Estado de Minas Gerais (Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo, Caratinga, Belo Horizonte, Nova Lima e Ibirité), contando com apoio de outros órgãos das polícias Militar e Civil.
Foram decretadas 27 prisões cautelares e autorizadas 41 buscas e apreensões, que resultaram na localização e prisão de 18 pessoas e apreensão de grande quantidade de anabolizantes e medicamentos de uso e venda controlada, porções consideráveis de cocaína e maconha, arma de fogo, munições e carregador.
Entre os conduzidos encontram-se pessoas que já haviam sido presas, na madrugada de 30 de janeiro, em uma festa promovida por uma boate no antigo Hotel Century, às margens da avenida Pedro Linhares Gomes, no bairro Ferroviários, em Ipatinga no mês de janeiro. O grupo é acusado de comercializar drogas sintéticas, anabolizantes e derivados.
Na segunda fase da operação Corpo Blindado o foco do Gaeco foi o comércio indiscriminado de anabolizantes e outros produtos e medicamentos controlados ou sem registro e comprovação de origem.
O crime está previsto no artigo 273, do Código Penal, que estabelece prisão de 10 a 15 anos de reclusão.
As pessoas que vendiam também, prestavam ”consultoria” aos usuários, onde “prescreviam” a forma de se fazer o uso (popularmente conhecido como ‘ciclo’), qual produto utilizar e a dieta adequada para o tratamento. Os nomes dos envolvidos ainda não foram divulgados.
Informações e fotos: Portal Diário do Aço
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