Paralisação e manifestações contra a Reforma Previdenciária em Caratinga e região
Trabalhadores de 25 Estados e do Distrito Federal fazem greves, paralisações e manifestações nesta quarta-feira, 15 de março, contra a proposta de Emenda Constitucional nº 287/2016, conhecida como Reforma da Previdência, a PEC 287.
A reforma da Previdência foi proposta pelo governo de Michel Temer. Ela pretende mudar a idade mínima de aposentadoria para 65 anos tanto para homens quanto para as mulheres, além de aumentar o tempo de contribuição de 15 para 25 anos.
Terminais de ônibus e estações de metrô de diversas cidades amanheceram sem funcionários, pois motoristas, cobradores de ônibus e metroviários aderiram às paralisações. O trânsito também foi impedido. Muitas vias foram bloqueadas por manifestantes.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação também convocou greve, que teve início nesta quarta-feira, dia 14, por tempo indeterminado. Professores das escolas estaduais de todo o país aderiram ao movimento.
Em Realeza, no trevo em sentido à Manhuaçu, manifestantes fecharam a BR 116 e 262. Em Santa Barbara do Leste também ocorreram paralisações e uma manifestação com a participação de trabalhadores rurais e servidores da educação estaduais e municipais. Também houve manifestação nas ruas de Inhapim, no período da manhã.
Em Caratinga, houve paralisação de 60% das escolas estaduais a partir dessa quarta-feira, 15 de março. E aconteceu no período da tarde, na praça Getúlio Vargas, uma manifestação entre funcionários da Cemig, Copasa e populares, também contra a reforma.
Uma reunião aberta entre populares com o intuito de discutir sobre a reforma previdenciária está prevista para quinta-feira, dia 16, na Avenida Moacyr de Mattos, n° 49.
Comentários