Atenção ao cartão de vacinas antes de viajar nas férias

5 jan, 2018 • Acontece, Destaque, Telejornal

Atenção ao cartão de vacinas antes de viajar nas férias

Janeiro é sinônimo de férias para muitas pessoas. E para quem vai poder usufruir o tempo livre em outra cidade, é preciso estar atento ao cartão de vacinação antes de viajar. Há destinos, principalmente internacionais, que exigem o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) logo na chegada ao país. Portanto, além de ser uma garantia de imunidade para muitas doenças, é sempre importante estar com o cartão atualizado.

Para a coordenadora de Imunização da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Eva Lídia Medeiros, o cartão de vacinação tem que ser guardado como um documento, tão indispensável quanto o CPF, RG ou título de eleitor.

“Caso a pessoa não esteja de posse do cartão de vacinação, por motivo de perda ou dano, é recomendado que procure o serviço de saúde em que costuma vacinar-se ou que faça parte de seu território de abrangência. Se não houver registro das doses aplicadas, a recomendação é se vacinar novamente”, reforçou a coordenadora.

Para quem for viajar nessas férias, vale checar se estão em dia as três categorias de vacinação: as próprias do Calendário Nacional de Imunização; as que são exigências internacionais e as vacinas que são necessárias devido a diferenças epidemiológicas entre países e entre os estados brasileiros.

Alerta permanente

Uma das principais vacinas, exigidas principalmente depois do surto da doença no último ano, é a da Febre Amarela. Reconhecida como uma das vacinas mais e eficazes e seguras, ela confere imunidade em 95% a 99% dos vacinados e tem sido utilizada para a prevenção da doença desde 1937.

Mudanças na Vacinação

O Ministério da Saúde, órgão responsável pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), divulgou recentemente algumas mudanças no Calendário Nacional de Vacinação para o ano de 2018. As alterações estão válidas desde de o dia 1º de janeiro e abrangem toda a população, sendo ela constituída por crianças, adultos, idosos ou povos indígenas.

Uma das principais mudanças dizem respeito à vacina da Febre Amarela. Devido à expansão da área de circulação do vírus e após a análise do cenário epidemiológico pós-surto da doença, o Ministério da Saúde identificou a necessidade de ampliar as áreas com recomendação de vacinação para os residentes ou viajantes, de nove meses a 59 anos de idade.

Informações: Agência Minas

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