Mulher que está em coma há 15 anos pode ser de Ipanema. Família vive expectativa e aguarda exame de DNA para saber se reencontrou irmã desaparecida

26 jan, 2016 • Destaque, Jornal Regional, Sem categoria, Telejornal

Uma mulher que está em coma há 15 anos em um hospital de Vitória, no Espírito Santo, sem documentos, ou qualquer coisa que pudesse identificá-la, nunca havia sido procurada por familiares ou amigos.

Ela foi atropelada no dia 12 de junho de 2000, Dia dos Namorados, no centro de Vitória. A Polícia não conseguiu apurar com precisão local e veículo que se envolveu o acidente. Ela foi socorrida por uma ambulância com traumatismo craniano e chegou ao hospital desacordada. Assim, teve início o mistério. A história da mulher comoveu até mesmo a equipe médica, que lhe ‘batizou’ com o nome de Clarinha.

Desde que a reportagem foi exibida o caso ganhou repercussão e o anonimato da mulher pode estar com os dias contados. A Promotoria de Justiça Cível de Cidadania de Vitória do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) recebeu, até às 16h de quarta-feira (20), 82 ligações de possíveis parentes de Clarinha.

De acordo com informações do MPES, todos os contatos telefônicos são levados em consideração, mas é preciso passar por um processo de triagem, de modo a compatibilizar as histórias relatadas com a realidade da paciente. O Ministério Público já selecionou treze pessoas com histórias semelhantes à de Clarinha, que são de Minas Gerais, Brasília, Paraná, Bahia, São Paulo e até mesmo do exterior, Uruguai e Suíça.

A previsão é de que os exames de DNA comecem a ser realizados em fevereiro, mas, os casos que chamam mais atenção, principalmente pelas fotos apresentadas, terão prioridade.

MULHER PODE SER DE IPANEMA

Um caso em específico tem chamado atenção. Uma família de Ipanema esteve no hospital na última quarta-feira (20). Ao chegarem ao quarto, chamaram a mulher de Amélia Regina. Assim, ela teve um estímulo que animou e acendeu a esperança dos visitantes e equipe médica: ela abriu os olhos.

E o que deixou a família mineira ainda mais intrigada foi o fato de eles serem primos de uma família de São Paulo, que desde o fim de semana também faz contato com o hospital, dando conta de que têm uma prima com história bastante parecida com a da mulher.

A família de Ipanema tem uma irmã que desapareceu no ano de 1999. Segundo relatado por Carina Moraes (suposta irmã de Clarinha), ela disse que iria vender roupas, deixando para trás os documentos e dois filhos. Eles chamam atenção para a semelhança com Clarinha e se dizem esperançosos para que finalmente tenham encontrado a irmã.

Segundo informações colhidas pelo DIÁRIO, parte da família de Ipanema está hospedada na cidade de Guarapari, no Espírito Santo e aguarda para realização de exame de DNA. Enquanto isso, familiares que ficaram na cidade de Ipanema vivem expectativa e aguardam esperançosos por notícias sobre o caso.

Com informações do Diário de Caratinga

Fotos: Esther Radaelli/ TV Gazeta

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