DHPP desvenda esquema envolvendo tráfico de drogas e lavagem de dinheiro na capital

12 nov, 2015 • Destaque, Jornal Regional, Telejornal

Após a denúncia de uma testemunha, policiais civis do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), desvendaram um esquema criminoso envolvendo homicídio, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Em virtude dessa investigação, policiais da Delegacia Especializada em Homicídios Barreiro cumpriram, na manhã desta quinta-feira (12), mandado de busca e apreensão em um imóvel de luxo, no bairro Belvedere, em Ribeirão das Neves.

 A casa, monitorada por câmeras de segurança, pertence a Flávio Rodrigo Oliveira Moreira, de 34 anos, suspeito de liderar o comércio de drogas nos bairros Vila Santa Rita, Portelinha e Buraco Doce, na região do Barreiro. Ele também é investigado em quatro homicídios, assim como pelo crime de lavagem de dinheiro. Em 2008, Flávio havia sido condenado a 26 anos de prisão pelo homicídio de uma criança de dois anos. O menino foi atingido acidentalmente por um disparo de arma de fogo. Contra Flávio consta um mandado de prisão, mas ele não foi encontrado.
Outros quatro integrantes da organização criminosa também foram indiciados e estão foragidos. São eles a mulher de Flávio, Graciely Rodrigues de Castro Moreira, 30 anos, responsável pela contabilidade das atividades do grupo, os cunhado do suspeito, Maycon Rodrigues de Castro, de 26, que cuidava da logística do tráfico e gerenciava os pontos de venda de drogas na Vila Santa Rita, e Solon Rodrigues de Castro, 32 anos, além de Clovis Ferreira de Paula, de 33.
Na última quinta-feira (05), a equipe da Delegacia Especializada em Homicídios Barreiro realizou operação policial em que foram presas três pessoas ligadas ao grupo: Leandro Borges Gusmão, de 28 anos, Warley de Jesus Justino, de 29, ambos gerentes do tráfico na Portelinha, e Cristiano de Souza Ribeiro, de 34, gerente no bairro Buraco Doce. Juliano Prates dos Santos, de 32 anos, já havia sido preso na semana anterior à operação.
 Intimidação
De acordo com o delegado Antônio Harley, que coordenou as investigações, às vésperas das audiências em que Flávio figurava como réu, o suspeito fazia contato telefônico com a vítima no intuito de coagi-la a não prestar depoimento. Uma das testemunhas intimidadas pelo investigado procurou a polícia a fim de denunciar o ocorrido. Ela chegou a sofrer uma tentativa de homicídio por não aceitar o valor de R$ 15 mil para não depor contra Flávio. A testemunha foi atingida por sete disparos de uma pistola 9 mm. Em setembro deste ano, Graciely teria levado a mãe desta testemunha ao fórum no momento em que ela iria depor contra Flávio, com o objetivo de intimidá-la mais uma vez.
Lavagem de dinheiro
A Polícia Civil irá representar pelo sequestro do imóvel, o qual Flávio é proprietário, que possui piscina e eletrodomésticos de alto valor. “As investigações empreendidas pelo DHPP, com a utilização de alta tecnologia no combate à lavagem de dinheiro, possibilitou o rastreamento dos bens e o corte do fluxo financeiro da organização criminosa investigada, demonstrando, por fim, que o crime em Minas Gerais não compensa”, ressaltou o chefe da Divisão Especializada de Investigação de Crimes Contra a Vida (DICCV), Luiz Fávio Cortat.
Fotos e informações: Assessoria de Comunicação – PCMG
Graciely Rodrigues de Castro IMG-20151112-WA0048 IMG-20151112-WA0049 IMG-20151112-WA0052 Juliano Prates dos Santos Leandro Borges Gusmão Maicon Rodrigues de Castro Solon Rodrigues de Castro Warley de Jesus Justino Clóvis Ferreira de Paula

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