ACESSIBILIDADE NO TRANSPORTE COLETIVO URBANO: PRESIDENTE DA ADEFIC FALA SOBRE MELHORIAS DE ADAPTAÇÕES EM ÔNIBUS DA VIAÇÃO RIO DOCE

8 ago, 2016 • Destaque, Telejornal

Após reivindicações que retratavam a dificuldade de deficientes físicos, gestantes, idosos e pessoas com dificuldade de locomoção de Caratinga, em utilizarem os serviços prestados pela empresa Rio Doce – no transporte coletivo urbano – e atendendo a um Decreto Federal, 100% da frota de circulares da empresa estão adaptadas.

O Presidente da Associação dos Deficientes Físicos de Caratinga, Jenadir João de Oliveira, revelou que a luta foi grande. Por lei, usuários com deficiência têm direito a receber tratamento prioritário e diferenciado nos ônibus e sem pagar tarifas ou acréscimo de valores no preço das passagens. Fazem parte das adaptações a possibilidade de transportar equipamentos (cadeiras de rodas, muletas) – independente do tamanho ou peso -, funcionários treinados para auxiliar no embarque e desembarque de pessoas com deficiência e elevadores.
No ano passado, nosso jornalismo, atendendo a uma denúncia, mostrou como era a situação antes destas melhorias. A moradora do Bairro Esplanada, Gabriela Lopes de Freitas, dizia que algumas circulares não tinham o elevador e, em outras, o equipamento apresentava defeitos. Na época, um encarregado de escritório da empresa Rio Doce, mostrou à nossa equipe de reportagem alguns dos elevadores das circulares. Ele destacou que após a entrada do cadeirante no ônibus, ele tem um local específico para ficar, com piso ante derrapante e cintos – para fixação das rodas da cadeira e para o passageiro. Há também a barra para apoio e o botão de parada adaptado. De acordo com ele, o manuseio do controle do elevador é simples e todos os motoristas e trocadores estão treinados para usá-lo.
Em 2014, em Caratinga, as faixas de pedestre, a construção de mais de 80 rampas de acesso na área central da cidade, as vagas especiais para pessoas com deficiência e idosos e a emissão das credenciais para essas vagas preferenciais, sinalizam uma evolução.
Em contrapartida, quando o assunto são as calçadas do município, a insatisfação ainda é grande. Muitos lojistas insistem em avançar a calçada para fazer adequações estruturais nos estabelecimentos comerciais, o que infringe tanto o Código de Postura do Município quanto as Leis Federais.

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