DIOCESE FAZ PEDIDO PARA REASSUMIR HOSPITAL DE CARATINGA E SECRETÁRIA DE SAÚDE NÃO DESCARTA POSSIBILIDADE DE HOSPITAL FECHAR

21 jul, 2016 • Acontece, Destaque, Telejornal

DIOCESE FAZ PEDIDO PARA REASSUMIR HOSPITAL DE CARATINGA E SECRETÁRIA DE SAÚDE NÃO DESCARTA POSSIBILIDADE DE HOSPITAL FECHAR
Na tarde desta quarta-feira (20), representantes da Fundação Educacional de Caratinga e a Secretária Municipal de Saúde realizaram uma coletiva com a imprensa para falar sobre a transição administrativa no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora. De acordo com o Diretor Executivo da FUNEC, Antônio Fonseca, no início deste ano, a Diocese de Caratinga fez o pedido para reassumir a gestão do hospital. O prazo acabou e a FUNEC informou que está pronta para entregar a administração, a qualquer momento.
Em outubro de 2014 a Fundação Educacional de Caratinga assumiu a administração do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora de Caratinga. O acordo da gestão da FUNEC com esta unidade de saúde foi fechado em um prazo de 10 anos mas ele era flexível e dava a oportunidade para qualquer umas das partes requerer o término do convênio antes deste período.
De acordo com a Diocese de Caratinga, quando a FUNEC assumiu a administração do hospital, a dívida girava em torno de R$ 16 milhões, e, atualmente, o valor do déficit é de cerca de R$ 26 milhões. A Secretária de Saúde, Raquel Carvalho, disse que este valor aumentou porque o objetivo era tornar o Hospital Nossa Senhora Auxiliadora sustentável e para isso foi preciso colocar a casa em ordem, fazer investimentos e readequar situações para que a unidade hospitalar habilitasse estes serviços para aumentar o repasse de recursos. Segundo ela, reformas, construções e contratação de pessoas foram realizadas.
Raquel ainda ressaltou que o hospital não recebeu ou tem atrasos de repasses de recursos do governo referentes à Rede Cegonha, Pro-Hosp e Rede Resposta, por exemplo. Ela revelou que o custo real mensal do hospital é de mais de R$ 2,5 milhões e que as receitas fixas, atualmente, são de pouco mais de R$ 1,6 milhão / mês.
A Secretária de Saúde foi realista enfatizando que para que o hospital continue aberto por mais um tempo, o valor fixo mensal do convênio do SUS precisa aumentar, pelo menos para que a unidade de saúde se mantenha. Visitas de representantes do governo estadual, de acordo com ela, foram feitas e há esta possibilidade.

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