Jornalistas comentam sobre conquistas a partir da liberdade de imprensa celebrada mundialmente nesta quarta-feira

3 maio, 2017 • Acontece, Destaque, Telejornal

O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa é celebrado nesta quarta-feira, 3 de maio, em diversos países. A data foi criada com o objetivo de destacar o papel do comunicador no mundo, defender sua independência e prestar uma homenagem a jornalistas que perderam a vida no exercício de sua profissão.
Os órgãos de informação asseguram que todos os pilares da democracia se manifestem no poder público. O código de ética do jornalista garante que a informação pública seja um direito inerente à condição de vida em sociedade, que não pode ser impedido por nenhum tipo de interesse. A divulgação da informação precisa e correta é dever dos meios de comunicação pública, independentemente da natureza de sua propriedade.
No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa o jornalista caratinguense Hélio Amaral relembra a época em que foi perseguido pela ditadura e reitera a importância da liberdade de imprensa na sociedade: “Todo cidadão tem o direito de emitir opiniões, assim como recebe-las e ser bem informado. Isso só funciona em uma democracia, de maneira que liberdade de imprensa e democracia são sinônimos”.

Comunicação e mídias sociais:

Com a popularização das mídias sociais, as pessoas “comuns” começaram a compartilhar conteúdos informativos, se tornando assim divulgadores de fatos e notícias, muitas vezes antes mesmo das mídias jornalísticas tradicionais.
Isso é benéfico em alguns pontos, mas o imediatismo do compartilhamento de informações resulta em alguns impasses, como as fontes não confiáveis. Dessa forma, a importância do jornalismo se estende: Por ser a ponte de credibilidade entre a informação e a sociedade, o jornalista tem o dever não apenas de levar a informação mas também de confirma-la em meio a tantas divulgações imediatas. Em entrevista à Doctum Tv, a jornalista Graziela Angelo coloca em foco essa questão: “As informações que levamos pela empresa jornalística ao público são checadas, apuradas, para que sejam levadas com credibilidade e veracidade. No imediatismo do compartilhamento de informações por pessoas que não tem os critérios do jornalista, corre-se o risco de haver um recorte diferente do que aconteceu, uma informação repassada sem contexto, que pode muitas vezes gerar boatos”.

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