Emater-MG investe em capacitação sobre registro de Indicação Geográfica

23 abr, 2019 • Acontece, Destaque, Telejornal

A Emater-MG deu início nesta segunda-feira, em Belo Horizonte, a uma capacitação do seu corpo técnico sobre registros de Indicação Geográfica, também conhecidos como IG. Durante toda a semana, cerca de 20 coordenadores da empresa, além de representantes da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Ministério da Agricultura e Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), irão participar do treinamento. O registro de Indicação Geográfica (IG) é conferido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem. A IG é uma forma de atribuir reputação e identidade própria, além de valorizar o produto em relação a similares disponíveis no mercado, ampliando a comercialização e promovendo o desenvolvimento regional. O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) é a instituição que concede o registro e emite o certificado. Já o Ministério da Agricultura funciona como normatizador, fomentador e coordenador dos trabalhos de IG. Ele atua com vários parceiros, entre eles a Emater-MG, para ajudar os produtores a instruir o processo que deverá ser aprovado pelo Inpi. A gerente da Divisão de Programas Especiais da Emater-MG, Mariza Flores, explica que há um crescimento muito grande da demanda de associações de produtores pelo registro de marcas no Inpi, com Indicação Geográfica. Por isso, foi feita parceria com o Ministério da Agricultura para promover a capacitação. Em Minas Gerais, nove produtos já obtiveram o registro de Indicação Geográfica: o café do Cerrado Mineiro, o café da região da Serra da Mantiqueira, o queijo Minas Artesanal do Serro, o artesanato em estanho de São João del-Rei, o queijo Canastra, a cachaça de Salinas, o biscoito de São Tiago, os derivados de jabuticaba de Sabará e a própolis verde de uma região que abrange 102 municípios mineiros. Outros produtos mineiros estão em processo de obtenção do registro. Entre eles, o café das Matas de Minas, os queijos de Araxá e da Serra do Salitre, o azeite de Maria da Fé, a banana de Delfinópolis, o mel de aroeira do Norte de Minas, e a farinha de mandioca de Morro Alto, em Bocaiuva. AGÊNCIA MINAS

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